Évane Karinny de Arruda Dourado, graduada em Psicologia, Pós-Graduada em Psicopedagogia Clínica e Organizacional, Especialista em Psicologia Hospitalar, Aplicadora das técnicas PECS e TEACCH. Formação em Gerência Social, Analista Comportamental. Atuante na Psicologia Clínica, advinda da área social (CAPS, CRAS, CREAS), da área hospitalar (Hospital das Clínicas). Atuante no Projeto Saúde Humanizada e também da área Organizacional. Empresária, sócia da Clínica HumanaMente Psicologia. Don Juan
Colunistas Saúde

Codependência Emocional

O codependente emocional é aquele que depende do dependente emocional (artigo anteriormente publicado). É aquele que necessita do outro para ser ele. Que precisa do outro para se sentir amado e seguro.

Na prática, a pessoa assume a responsabilidade dos problemas do outro para si, adquirindo problemas que não são seus, na tentativa em manter uma relação harmoniosa e bem estar do outro.

É importante ressaltar que a codependência pode ocorrer nos relacionamentos afetivos, de amizade e familiares. Trata-se daquele que vai tentar a todo custo não abandonar a outra pessoa por medo de ser abandonado, que tem medo de magoar o outro, e acaba se anulando em alguma medida. São pessoas que costumam ter uma baixa autoestima, necessidade de proteção, sentimento de inferioridade, medo da solidão e falta de sentido existencial. É alguém que se abandona por medo que o outro faça o mesmo com ele. É aquele que tem medo de ficar sozinho e para isso assume todas as consequências e subserviência dentro da relação.

Algum nível de dependência emocional é saudável nos relacionamentos, pois humanos têm necessidade de se conectar a outros. Um relacionamento saudável e de apoio envolve ouvir, esforçar-se para entender e tentar ajudar a outra pessoa. Codependência emocional é quando esse comportamento de cuidado cruza a linha de tentar direcioná-los, resolvê-los ou controlá-los.

Se não for tratada, a codependência pode levar a pessoa a ter sentimentos de ansiedade ou depressão; sentimentos de vazio; sensação geral de impotência ou desamparo.

A terapia pode oferecer apoio para reconhecer os principais sinais de codependência, a superar tendências de agradar às pessoas, assim como auxiliar a se reconectar com seu autocuidado e fazer  escolhas tendo a si como prioridade, bem como a estabelecer limites saudáveis.

Évane Dourado
Évane Karinny de Arruda Dourado, graduada em Psicologia, Pós-Graduada em Psicopedagogia Clínica e Organizacional, Especialista em Psicologia Hospitalar, Aplicadora das técnicas PECS e TEACCH. Formação em Gerência Social, Analista Comportamental. Atuante na Psicologia Clínica, advinda da área social (CAPS, CRAS, CREAS), da área hospitalar (Hospital das Clínicas). Atuante no Projeto Saúde Humanizada e também da área Organizacional. Empresária, sócia da Clínica HumanaMente Psicologia.

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