Você que se pergunta: “será que tenho o dedo podre?”. “Será que sou fadada a ser infeliz ou vou viver essa vida sozinha?”.
Você que está lendo esse artigo e se identifica com esses questionamentos, você pode está preso na sua dinâmica familiar, diante dos seus pais.
A constelação sistêmica apresenta um pensamento diante do olhar de Bob Hoffman (revisão 2005), em seu artigo, que fala da “Síndrome do amor negativo” que representa as nossas crenças limitantes diante do que aprendemos no sistema familiar. Se seus pais tiveram um relacionamento conturbado, infeliz e ou com conflitos pesados, por sua vez, a criança que um dia foi, gerou memorias emocionais que ficam arquivadas em seu inconsciente e que ao se tornar adolescente e adulto tende a ser atraída por pessoas que apresentem características da sua base familiar (pai e mãe). Com isso, propende a ter homens ou mulheres que maltrata, agride, relação abusiva, traição ou conflitos constantes.
A pergunta é: se sofri vendo a vida dos meus pais e sempre dizia que jamais irei ter uma vida assim, por que sempre repito esse mesmo padrão? Porque quando criança, imitamos e internalizamos os comportamentos e traços positivos e negativos dos nossos pais. Quem nunca se perguntou: “Eu pareço muito com meu pai”. “sou igualzinho a minha mãe”. “porque estou fazendo isto? Minha mãe (e/ou meu pai) costumava fazer isto”. “Eu detestava quando ela/ele fazia isto e agora aqui estou eu fazendo a mesma coisa”. Se não somos em essência nossos pais ou os padrões deles, porque então nos comportamos compulsivamente como eles?. Adotamos comportamentos, atitudes negativas abertas e encobertas dos nossos pais, com a intenção inconsciente de ter o amor familiar, se sentir pertencente. Assim, comprar o amor deles diante da repetição compulsiva dos traços do inicio ao fim de nossas vidas.
No processo de trabalho pessoal, bem como o encontro terapêutico com o seu “eu”, faz de você entender suas origens, suas crenças limitantes e suas amarras diante dos seu sistema familiar, que muitas vezes já vem de geração em geração. Costumo pensar junto aos meus pacientes sobre a frase: “O que eu faço com o que fizeram de mim”. Faça terapia, busque o autoconhecimento e seja mais leve com o que deseja para o seu “eu” adulto.