Évane Karinny de Arruda Dourado, graduada em Psicologia, Pós-Graduada em Psicopedagogia Clínica e Organizacional, Especialista em Psicologia Hospitalar, Aplicadora das técnicas PECS e TEACCH. Formação em Gerência Social, Analista Comportamental. Atuante na Psicologia Clínica, advinda da área social (CAPS, CRAS, CREAS), da área hospitalar (Hospital das Clínicas). Atuante no Projeto Saúde Humanizada e também da área Organizacional. Empresária, sócia da Clínica HumanaMente Psicologia. Don Juan
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Amor próprio

Amor-próprio se da pelo apreço que nutrimos por nós mesmos. Consideramos que é a raiz, é o que é essencial para a autoestima. Entendemos que ao desenvolver o amor-próprio, deixamos de ser prisioneiros do medo e nos tornamos capazes de assumir as direções da nossa vida.

Percebemos que temos amor próprio quando praticamos o que nos faz feliz, quando superamos aquilo que nos fez mal um dia, também quando nos aceitamos com nossos defeitos, fracassos, assim como identificamos as nossas qualidades e aceitamos quem somos. O momento em que adquirimos consciência de quem somos e avaliamos as nossas experiências de vida com autoacolhimento e compreensão, passamos a ter uma vida em plenitude e sabedoria, deixando aflorar assim os melhores sentimentos e sensações acerca de nós mesmos, compreendendo que somos imperfeitos e que podemos errar, além de estar disposto a melhorar sem interferências.

O autoconhecimento, autoaceitação e a autoconfiança fazem com que passamos a confiar mais em nós mesmos e acreditemos em nosso potencial.

Freud aborda que a origem do ego é uma projeção do amor próprio, do investimento do eu: “um indivíduo que ama priva-se, por assim dizer, de uma parte do seu narcisismo, que só pode ser substituída pelo amor de outra pessoa por ele” (FREUD, 1914a/1996, p. 105).

Sem amor-próprio é muito difícil sentir-se plenamente feliz. Seja para aproveitar plenamente os bons momentos ou para vivenciar mais positivamente as decepções, dores e situações desagradáveis que se mostram inevitáveis, precisamos estar minimamente de bem com nós mesmos.

O aumento da ansiedade, depressão, dificuldade nos relacionamentos interpessoais podem surgir à medida que os cuidados pessoais vão sendo deixados de lado ou para depois. A falta disso tudo pode provocar consequências que vão muito além da baixa autoestima, a falta do amor em si.

Évane Dourado
Évane Karinny de Arruda Dourado, graduada em Psicologia, Pós-Graduada em Psicopedagogia Clínica e Organizacional, Especialista em Psicologia Hospitalar, Aplicadora das técnicas PECS e TEACCH. Formação em Gerência Social, Analista Comportamental. Atuante na Psicologia Clínica, advinda da área social (CAPS, CRAS, CREAS), da área hospitalar (Hospital das Clínicas). Atuante no Projeto Saúde Humanizada e também da área Organizacional. Empresária, sócia da Clínica HumanaMente Psicologia.

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