Nos últimos anos, o campo jurídico tem passado por uma revolução impulsionada pela tecnologia e pela demanda por serviços jurídicos mais eficientes e inovadores. Nesse contexto, uma nova função está surgindo: o legal designer. Esses profissionais combinam conhecimentos jurídicos e habilidades de design para criar soluções jurídicas visualmente atraentes, acessíveis e fáceis de entender.
Dentre suas habilidades primárias, o conhecimento Jurídico, design Thinking, visualização de dados, comunicação assertiva e colaboração multidisciplinar. O legal designer deve ter um conhecimento jurídico sólido para compreender os princípios, processos e terminologias legais. Isso inclui uma compreensão dos sistemas jurídicos, das áreas de prática e das necessidades dos clientes. Esta é a base para criar soluções que sejam eficazes e conformes com as leis e regulamentos aperfeiçoados.
Além disso, faz-se necessário empregar princípios de design thinking para resolver problemas jurídicos de maneira inovadora. Eles adotam uma abordagem centrada no usuário, posicionando as necessidades e perspectivas dos clientes no centro do processo de design. Aqui envolvemos empatia, definição do problema, geração de ideias, prototipagem e iteração, permitindo que os designers legais criem soluções que atendam às necessidades específicas dos usuários finais.
Ainda, uma das habilidades essenciais hoje, principalmente pela aceleração da tecnologia e real necessidade de adaptar-se as necessidades sociais, sejam em conhecimentos como também na forma de repassá-los é ter expertise em visualização de dados para apresentar informações jurídicas complexas de forma visualmente atraente e compreensível. Isso pode incluir o uso de gráficos, infográficos, fluxogramas e outras representações visuais para simplificar conceitos jurídicos, estatísticos e jurídicos. A visualização de dados permite que os clientes e outros profissionais compreendam informações jurídicas de maneira mais rápida e eficaz.
A capacidade de comunicar informações jurídicas de maneira clara e concisa. Eles devem ser capazes de traduzir linguagem jurídica em termos simples e acessíveis, evitando jargões e excesso de tecnicismos. A comunicação clara é fundamental para garantir que os clientes entendam seus direitos, opções legais e consequências.
Os designers legais frequentemente trabalham em equipe com outros profissionais, como advogados, designers gráficos, desenvolvedores de software e especialistas em experiência do usuário. A colaboração multidisciplinar permite a combinação de conhecimentos e habilidades diversas para criar soluções jurídicas abrangentes e inovadoras. A capacidade de trabalhar em equipe e comunicar-se efetivamente com profissionais de diferentes áreas é fundamental para o sucesso do designer jurídico.
À medida que a tecnologia continua a transformar o setor jurídico, uma demanda por designers jurídicos está crescendo. O Legal Designer é um agente de mudança que reconhece a importância de projetar experiências legais mais acessíveis, compreensíveis e eficazes. Essa abordagem coloca o usuário em primeiro lugar, levando em consideração suas necessidades, expectativas e capacidades. O objetivo é simplificar a complexidade do direito e torná-lo mais acessível a todos.