Estamos passando por uma “era da modernidade” contemporânea que o medo e a angústia prevalecem à busca incessante do “desapego humano” e abre espaço para o “apego superficial”, um lugar momentâneo que gera prazer e desprazer simultâneos e que muitas vezes levam a um vazio emocional e ansiedade generalizada.
Sabemos que o “se pegar e não se apegar” é quase que um mantra para essa geração que “usa para se usar” deixando de lado o sentimento ou as emoções que são inerentes ao humano. Somos movidos por hormônios cerebrais como a ocitocina e dopamina que são os hormônios responsáveis pelo comportamento humano.
A busca pelo prazer momentâneo diante das relações entre os gêneros tem uma contribuição diante do olhar da Neurociência, que ajuda a entendermos melhor os efeitos dos hormônios cerebrais como o da endorfina, dopamina, serotonina e ocitocina, que são apontados como os hormônios responsáveis pela alegria, amor, afetividade e o contato sexual, e são condições fatoráveis para produção das emoções.
Estudos apontam que a ocitocina é aumentada através do contato físico, abraços, massagem, atividade física, contato sexual, e atividades como canto e leitura. Isso move os extintos e vicia as pessoas a buscar cada vez mais “momentos”, há quem chame isso de “excitação mental” e que gera um comportamento desenfreado, onde o sujeito se perde nele mesmo ou busca no outro um objeto perdido que nunca vai estar satisfeito com o que procura, bem comum em uma estrutura de personalidade neurótica.





