O ano de 2022 é marcado pelo retorno das atividades econômicas, após a travessia desses dois anos de crise sanitária, da perda entes queridos, amigos e do grandioso número de vítimas da pandemia de covid-19, porém não apenas pelo retorno das atividades sem as restrições causadas pela pandemia.
Neste ano, a grande marca será a festa de DEMOCRACIA, festa essa que acontece de forma alternada a cada 4 (quatro) anos, a escolha dos nossos representantes, aos cargos máximos do Poder Executivo de nosso Estado e do nosso País, além dos membros do Poder Legislativo estadual e federal, sendo deputados e senadores. Esse direito ao sufrágio universal foi conquistado a duras penas para fortalecer nosso modelo de democracia representativa, pois essa festa democrática nem sempre foi assim porque a nossa democracia ainda não é tão madura, temos pouco mais de 30 (trinta) anos que celebramos a chamada “festa da democracia”.
E porque o dia da eleição é chamado de festa da democracia, nos acostumamos a chamar de festa, pois o ato de depositar o voto na urna, seja manual ou eletrônico, além de ser uma garantia de nossa constituição, nem sempre o foi dessa forma, passamos muitos anos sem poder escolher diretamente os nossos representantes, e quando esse direito nos foi restituído, esse dia passou a ser um dia festivo, um dia esperado e aguardado.
A alternância do poder é uma das características do processo democrático e poder exercitar essa característica é um privilégio, e por isso devemos tratar essa data não só como uma data em que temos o dever de comparecer ao local de votação, mas sim, festejar, comemorar o fato de podermos com esse direito de escolha de nossos governantes.
O dia da eleição é a coroação do período eleitoral, ou seja, o dia do voto e quando o chamamos de dia de festa da democracia, podemos denominar o dia da eleição propriamente dita como o grande baile da festa democrática, onde todos comparecemos às urnas e todos somos iguais, onde nossa escolha tem o mesmo peso igualitário, onde cada pessoa, seja homem, mulher, jovem, idoso, rico, pobre, não importando a orientação sexual, tem a importância de um voto, qual seja, cada pessoa é um voto.
E com a chegada da etapa final dessa festa democrática, o grande baile se aproxima, sendo neste dia realizada a escolha de nossos representantes, coroando todo o período de campanha eleitoral, onde se pode exercitar, dentro dos limites impostos pela legislação a liberdade de poder expressar as suas ideias e o poder de convencimento para aderir às mesmas, e serem escolhidos e votados.
Nessa edição há, conforme dados do TSE, 156 milhões de convidados (eleitores), que serão servidos por 830 mil mesários, sendo utilizadas 577 mil urnas eletrônicas, com segurança testada. A festa será grandiosa!A cada eleição, a cada festa da democracia, que termina com o último ato, o grande baile do dia do voto, a democracia brasileira é aperfeiçoada cada vez mais, com a participação contínua da população a exercer seu direito e seu dever de votar. Viva a Festa da democracia!