A primeira Copa do Mundo no Oriente Médio é cercada de curiosidades. Primeiro pelo tamanho do Catar ou Qatar (EUA), um dos menores países da Ásia, com extensão equivalente à metade de Sergipe, o menor estado brasileiro e mesmo assim ganhou a disputa com Japão, Coreia do Sul e Austrália.
A outra curiosidade é quanto à data da maior competição mundial de futebol que este ano vai acontecer pela primeira vez em novembro e dezembro e não em junho e julho como de costume. O motivo: a alta temperatura para os atletas. O clima desértico fica um pouco mais ameno no final do ano. A expectativa durante o mundial é de temperaturas entre 20 e 30 graus, o que pode ser considerado frio no país onde os termômetros costumam marcar entre 45 e 50 graus.
Mais uma curiosidade, e essa muito ruim para os amantes da cervejinha, é que não será liberada bebida alcoólica dentro dos modernos estádios. Por ser um país muçulmano, o álcool por lá é extremamente restringido e só será permitido nas áreas destinadas aos torcedores que querem acompanhar as partidas sem precisar ir ao estádio, as “fan zones” da FIFA.
A parte boa é que as mulheres estrangeiras não precisam usar a burca, mas tanto elas quanto os homens devem ficar atentos a algumas regras da lei islâmica, como por exemplo usar roupas cobrindo os ombros e abaixo do joelho, inclusive nas praias públicas. Biquíni ou maiô só podem ser usados em locais privados. Mas nada disso impede a invasão de turistas no país. A expectativa é de que 1,5 milhões de pessoas passem pelo Catar durante os 28 dias de evento. Isso representa mais da metade da população do país, o que gera mais um desafio para a rede hoteleira e um aumento considerável nos preços das hospedagens, já que o governo proibiu reservas individuais de hóspedes.
Para tentar controlar essa “invasão” de torcedores haverá restrições para a entrada de estrangeiros e quem não estiver com ingresso, credenciamento ou não tiver local para dormir será impedido de entrar no país, que promete fazer uma copa do mundo pra ficar marcada na história com construções e estádios inovadores dignos de um país que jorra dinheiro.
Um abraço e até a próxima!