Évane Karinny de Arruda Dourado, graduada em Psicologia, Pós-Graduada em Psicopedagogia Clínica e Organizacional, Especialista em Psicologia Hospitalar, Aplicadora das técnicas PECS e TEACCH. Formação em Gerência Social, Analista Comportamental. Atuante na Psicologia Clínica, advinda da área social (CAPS, CRAS, CREAS), da área hospitalar (Hospital das Clínicas). Atuante no Projeto Saúde Humanizada e também da área Organizacional. Empresária, sócia da Clínica HumanaMente Psicologia. Don Juan
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TDAH na atualidade

Nunca ouvimos falar tanto em Transtorno do Décit de Atenção com Hiperatividade – TDAH – como nos tempos atuais. Seja pelo fato de que hoje tenhamos mais divulgação e consecutivamente mais entendimento ou pelo motivo de cada vez mais as pessoas estejam preocupadas com seu desenvolvimento pessoal e buscarem cada vez mais seu bem estar.

Trata-se de um transtorno neurobiológico de causas genéticas, caracterizado por sintomas como falta de atenção, inquietação e impulsividade. Consiste na capacidade de atenção e concentração ruim e/ou excesso de atividade para a criança que interferem no seu desenvolvimento ou desempenho. Pode ser identificado na infância e acompanhar o indivíduo por toda a vida.

As crianças afetadas podem ter problemas de autoestima, depressão, ansiedade ou oposição à autoridade pela época em que alcançam a adolescência.

Na idade adulta o diagnostico do TDAH pode ser mais difícil de identificar. Os sintomas podem ser semelhantes as dos transtornos mentais, incluindo os Transtornos de Ansiedade e de Humor.

Assim como qualquer outro transtorno mental, salvo raríssimas exceções, o diagnóstico do TDAH é clínico, realizado por entrevista com o paciente e seus familiares, com foco em suas queixas atuais e pregressas. Atualmente ajudam na avaliação testes psicológicos e neuropsicológicos.

Muitas vezes, o diagnóstico é dado tardiamente, pois tanto professores e pais tendem a encarar a hiperatividade como característica de uma criança normalmente “rebelde” ou “cheia de energia”, quanto à desatenção entendida como “preguiça” e até timidez. Por isso é importante investigar. Quanto mais cedo o diagnóstico for feito e o tratamento iniciar, o indivíduo terá mais qualidade de vida.

O TDAH pode ser tratado por meio de remédios – psicoestimulantes – que auxiliam no controle dos efeitos do transtorno. Esses medicamentos são responsáveis por diminuir os principais sintomas, como a impulsividade e a desatenção. Faz-se necessário que o individuo também faça psicoterapia, pois assim identificarão suas dificuldades cotidianas e serão estimulados a mudanças de comportamento e por hábitos mais saudáveis para a sua condição em seu dia-a-dia

Évane Dourado
Évane Karinny de Arruda Dourado, graduada em Psicologia, Pós-Graduada em Psicopedagogia Clínica e Organizacional, Especialista em Psicologia Hospitalar, Aplicadora das técnicas PECS e TEACCH. Formação em Gerência Social, Analista Comportamental. Atuante na Psicologia Clínica, advinda da área social (CAPS, CRAS, CREAS), da área hospitalar (Hospital das Clínicas). Atuante no Projeto Saúde Humanizada e também da área Organizacional. Empresária, sócia da Clínica HumanaMente Psicologia.

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