Interessante analisar os novos cenários ocasionados pela transformação digital. A mudança de perspectiva, desejo e necessidade foi brutal, o que resulta em um olhar diferente, diria até desbravador.
Nos últimos anos a busca por inovação com aplicação de redes neurais artificiais e comportamento cognitivo tem índices estratosféricos. Por óbvio, o ambiente jurídico como um todo está muito longe desses avanços mais refinados que já são vivenciados em outras atividades profissionais, mas a sua busca, mesmo que no campo teórico, já denota grande avanço,
O senso de conectar-se com o social é latente. Tornar seus serviços mais eficientes, eficazes e acessíveis às cidadãs e aos cidadãos por meio de inteligência artificial, automação da gestão processual nos tribunais e otimização dos recursos humanos e materiais, com redução de custos já é uma realidade brasileira.
Em vigor desde janeiro de 2021, apenas no final do ano passado ganhou força o Programa Justiça 4.0, o qual é pautado nos sustentáculos de inovação e tecnologia, prevenção e combate à corrupção e à lavagem de dinheiro e recuperação de ativos, fortalecimento de capacidades institucionais, gestão de informação e políticas judiciárias.
O programa funciona como catalizador da transformação digital. Fomenta o acesso à justiça e aprimorar a eficiência, efetividade e transparência do sistema de processo judicial eletrônico, assim destaca o Ministro Luiz Fux, no Relatório Final Gestão, divulgado em setembro de 2022.
Atualmente, o Programa Justiça 4.0 engloba cerca de 40 projetos desenvolvidos de forma colaborativa, que empregam novas tecnologias e IA para promover a aproximação com a população brasileira e a redução de despesas.