De maneira fugaz, com o surgimento do Chat GPT pela OpenAI, o algoritmo vem causando tanta revolução, que acabou sendo comparado por alguns como o grande novo polo de concentração máxima de informações, tal qual foi a alquimia e até mesmo os oráculos.
Afinal, o algoritmo teve seu desenvolvimento baseado em redes neurais e machine learning. O seu sucesso, hoje, está em oferecer ao usuário uma forma simples de conversar e obter respostas. O grande diferencial é que essas respostas podem ser criativas, ou seja, ela não apresenta apenas respostas padrões, mas sim é capaz de contextualizar, pode assim, criar obras de arte, elaborar textos, escrever músicas e até códigos de programação.
Recentemente, foi introduzida no universo jurídico por um juiz colombiano, Juan Manuel Padilla, que afirmou ter utilizado a nova tecnologia para preparar uma decisão acerca de um caso sobre direito médico. Disse ainda, que assim como esta tecnologia, as demais podem ser amplamente utilizadas no cenário jurídico com a finalidade de auxiliar na geração de textos, facilitar a redação, tendo em vista sua forma de apresentação sendo segundo ele “de forma organizada, simples e estruturada”.
Juan, que também é professor da Universidade de Rosário, na Colômbia, ainda defendeu que não corre o risco de substituição dos profissionais da área pelo Chat GPT. Além disso, o especialista em regulamentação e governança de IA, Gutierrez, alega ter realizado as mesmas perguntas sob uma nova perspectiva e que sim, obteve respostas diversas as do Juan.
Contudo, ainda precisamos falar sobre a real necessidade de alfabetização digital dos operadores do direito, bem como, sua latente necessidade em aprofundamento em soft e hard skills.