É fato que estamos num mundo cada vez mais tecnológico. Nossa forma de viver e até de interagir com as pessoas e coisas mudou.
Conversamos com qualquer pessoa, em qualquer país, por vídeo chamada e através dela, também estudamos numa faculdade ou trabalhamos sem sair de casa. Podemos interagir com a sala, para ligar a luz ou ouvir uma música, na cozinha podemos, através do comando de voz ou remotamente, acionar o micro-ondas e saber o que está faltando na nossa geladeira. Alexa nos escuta e interage conosco.
Já não entregamos mais currículos em busca de emprego. Temos empresas de recrutamento e seleção que oferecem vagas proporcionando recolocações rápidas e direcionadas.
Não paramos mais para perguntar a alguém onde fica uma determinada rua. Hoje temos o Google Maps ou o Waze que nos mostra o caminho para qualquer lugar, através da geolocalização.
Compramos passagens, reservamos hotel e antes mesmo de chegarmos ao nosso destino, já temos todas as informações e muitas vezes conseguimos até fazer um tour virtual do lugar antes mesmo de estarmos lá.
Recebemos nas nossas redes sociais, nos nossos feeds, notícias, conteúdos e informações sobre temas que temos interesse ou que pesquisamos na internet.
Tudo isso é proporcionado através de inteligência artificial, do famoso algoritmo, que pode nos manipular, mostrando no nosso feed somente o que quiser. Pode nos discriminar não mostrando nosso currículo para um determinado cargo. Pode nos vigiar, através de geolocalização ou de câmeras de segurança. E podem até nos julgar e condenar judicialmente.
Imaginas os riscos do reconhecimento facial? Aguarde!