ALESSANDRA REMIGIO DE FARIAS ANDRADE, graduada de Psicologia, pós graduada em Intervenções Clínicas Psicanalíticas pela FAFIRE, em Transtornos Alimentares, Obesidades e Cirurgias Bariátricas pela Faculdade UNYLEYA e em Analise do Comportamento (ABA) e Desenvolvimento Atípico pela Faculdade FAVENI. Atualmente Psicóloga Clínica e Empresária da Clínica Humanamente Psicologia. Angústia
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Relação Abusiva – Como sei se estou vivendo ou vivi em uma?

Sempre que sofremos em uma relação com um narcisista, nosso cérebro reconhece que não estamos seguindo em um caminho saudável, apontando os riscos do qual nos submetemos. E muitas vezes atraímos uma relação abusiva para curar internamente o que te conecta para essa vivencia. São processos sofridos, porém, são matérias valiosos para serem tratados em um processo terapêutico, de forma analítica em busca de si mesmo.

Quando se vive em um relacionamento abusivo com um(a) narcisista, nossos sentimentos podem nos confundir, a princípio é possível ficar preso em um ciclo de dependência emocional, buscando o conforto imediato de voltar para o abusador, mesmo sabendo que isso só vai causar mais sofrimento. A vítima sente que tem algo disfuncional e que leva a um aprisionamento emocional. É assim que a pessoa portadora de TPN – Transtorno de Personalidade Narcisista se apresenta e torna a vida da vitima um caos. A manipulação, posse e controle sobre a vítima, faz dela uma pessoa dissociada da realidade, confunde a vítima com a intenção entre aquilo que seu cérebro pede com aquilo que efetivamente ele precisa.

Quando você começa ter a consciência que está em um relacionamento abusivo, percebe o quanto se distanciou de si mesmo. A sua autoestima, a autoconfiança fica completamente abalada e até a capacidade de decisão fica comprometida. Isso porque

você perde a noção do que é ou não abuso, mesmo as pessoas te sinalizando sobre esse fato. Devido ao fato de que esse tipo de relacionamento é marcado por constantes manipulações, controle, ciúmes, posse e diversas violências que abalam o seu psicológico, e em seguida vêm as juras de amor, o arrependimento, os pedidos de desculpas e que nunca mais fará isso. Faz com que a pessoa que está sendo manipulada, fique confusa. “Costuma dizer: mas ele(a) não é perverso o tempo todo, tem o seu lado bom também”. Mas é claro! Se fosse só a parte ruim, ninguém suportaria está com uma pessoa assim. Fato que narcisistas só mostra o seu perfil, para quem vive a intimidade com ele. Sempre se apresenta da porta para dentro. Para fora, geralmente são pessoas aparentemente agradáveis, alegres, amigo e que faz de tudo para não ser descoberto em seu perfil narcisista, diante do seu transtorno.

Sofrer o abuso em uma relação é bem traumática e difícil de sair. Se informar e buscar ajuda profissional vai fazer você entenda que sair de um relacionamento abusivo não é como terminar um relacionamento saudável. E ao sair, as sequelas ficam e precisam ser tratadas. Portanto, não romantize esse término ao criar falsas esperanças de que tudo ocorrera de forma amigável ou que o parceiro mudará de postura. Os padrões continuarão os mesmos e, portanto, o ciclo do abuso também continuará. Não se iluda!

O processo terapêutico é importante e existe em diversas abordagens, procure um profissional que entenda de relações abusivas e narcisistas, só assim você irá encontrar a melhor forma de se entender e entender o seu processo. A psicanalise irá contribuir em função do entendimento do transtorno comportamental desordenado e como o ciclo de abuso funciona. Se informe e saiba mais sobre relações abusivas e transtorno de personalidade narcisista.

ALESSANDRA REMIGIO DE FARIAS ANDRADE, graduada de Psicologia, pós graduada em Intervenções Clínicas Psicanalíticas pela FAFIRE, em Transtornos Alimentares, Obesidades e Cirurgias Bariátricas pela Faculdade UNYLEYA e em Analise do Comportamento (ABA) e Desenvolvimento Atípico pela Faculdade FAVENI. Atualmente Psicóloga Clínica e Empresária da Clínica Humanamente Psicologia.

Alessandra Remigio
ALESSANDRA REMIGIO DE FARIAS ANDRADE, graduada de Psicologia, pós graduada em Intervenções Clínicas Psicanalíticas pela FAFIRE, em Transtornos Alimentares, Obesidades e Cirurgias Bariátricas pela Faculdade UNYLEYA e em Analise do Comportamento (ABA) e Desenvolvimento Atípico pela Faculdade FAVENI. Atualmente Psicóloga Clínica e Empresária da Clínica Humanamente Psicologia.

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