Primeiramente, o Transtorno do Déficit de Atenção e Hiperatividade (TDAH) é um transtorno do neurodesenvolvimento, que se manifesta na infância e perdura pela vida adulta que atinge 3% a 5% das crianças. De acordo com pesquisas, a predisposição genética e a alteração neurobiológica cerebral como suas causas, caracterizadas pela desatenção, agitação e impulsividade.
O TDAH possui uma tendência genética, que são variantes de genes comuns do ser humano. Estudos apontam pluralidade de variantes genéticas associadas ao transtorno, sendo localizadas em diferente partes do DNA. A metologia Escore Poligênico quantifica o número de variantes em cada indivíduo: quanto maior o Escore Poligênico, maior o número de sintomas do transtorno. Entretanto, o Escore Poligênico não é utilizado para o diagnóstico. Já a alteração neurobiológica, afeta a conecção dos neurotransmissores da dopamina e da noradrenalina, no lobo frontal, que compromete o comportamento do indivíduo. Portanto, se faz necessário uma intervenção multisciplinar e psicofamacológica no tratamento do paciente. A intervenção multidisciplinar cria rotinas estruturadas do tratamento para aplicar no paciente, na residência por sua famíla e na escola em idade colegial. Já a intervenção psicofamacológica estimulará o amadurecimento de partes específicas do sistema nervoso central.
Qual idade acontece o diagnóstico de Transtorno do Déficit de Atenção e Hiperatividade?
O diagnóstico de Transtorno do Déficit de Atenção e Hiperatividade acontece entre os 6 aos 12 anos de idade, e a criança precisa apresentar no mínimo seis sintomas do transtorno. Os sitomas são divididos em três categorias: desatenção, hiperatividade e impulsividade, ou combinado, tendo cada categoria suas especificidades. O desatento, apresenta dificuldade em seguir e executar uma instrução. O hiperativo impulsivo, demonstra inabilidade em gerenciar seu comportamento agitado. O combinado, portanto, é a soma dos sintomas das categorias anteriores.
Em resumo, o transtorno do TDAH tem um diagnóstico complexo e de fundamental importância para a qualidade de vida dos pacientes. Portanto, o diaginóstico deste transtorno leva em consideração o contexto genético, ambiental, e multifatorial deste paciente.





